terça-feira, 17 de maio de 2011

#13 - ...

   Hoje o dia amanheceu fúnebre, em tons de cinza e azul; como se o sol estivesse de luto, em conflito consigo mesmo, deixando um frio pálido e opaco enternecer cada sentimento remanescente da noite que se passou. O estômago, pai da aflição, revira-se entre a angústia e consome a si mesmo, degradando a desgraça que o revolve. O ar é rarefeito, mal se respira; o tempo é seco e desesperado, o coração mal bate e a mente não para de se jogar em um precipício de misantropia e niilismo.
Hoje o tempo não melhora não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário