Ahh eu quero sexo, quero perder a razão, entregar-me ao naturalismo que todo mundo tanto mascara. Quero ser o animal que sou e abandonar a camisa de força que a sociedade colocou sobre minhas ideologias. Quero amar, provar da loucura que os loucos chamam de normal, entregar meu coração a alguém que o destroçará inúmeras vezes, sofrer o desespero de não poder viver a vida, ficar desconcertado e, ao fim do dia, morrer.
Quero sair do ventre do meu subconsciente intrépido toda manhã e adentrar-me na rotina desconfigurada que guia minha vida. Quero não apenas que nossos destinos se cruzem, mas que se juntem eternamente até quando possível. Quero teus dedos entrelaçados entre os meus quando estivermos juntos, teus braços e pernas para abraçar quando estiver frio, tua boca, seus olhos, seu suor, seu calor. Quero decorar tua geografia, consumir o fogo que consome minha sanidade. No fim da noite, porém, preciso do seu coração. Sem ele eu não nasceria novamente quando a claridade batesse sobre nossas pesadas pálpebras. Sem ele todo o resto não serviria à propósito nenhum. Seu coração mantém os batimentos do meu; e o seu amor os colocam na mesma freqüência. Preciso de ti, minha musa.
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