segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

“... Mal sabe o homem,
Que nasce cego à dor,
Mudo ao horror,
E surdo ao amor,
O excelso fulgor que o calor
De corpo com corpo
Há de ensinar,
Por amor ou por dor,
A perder o porquê do existir,
Existir sem perder o porque,
Ou perder o existir sem porquê.
E tudo isso,
Sem pedir para nascer...”

Felipe Peloggia


Nenhum comentário:

Postar um comentário