Hoje o dia amanheceu fúnebre, em tons de cinza e azul; como se o sol estivesse de luto, em conflito consigo mesmo, deixando um frio pálido e opaco enternecer cada sentimento remanescente da noite que se passou. O estômago, pai da aflição, revira-se entre a angústia e consome a si mesmo, degradando a desgraça que o revolve. O ar é rarefeito, mal se respira; o tempo é seco e desesperado, o coração mal bate e a mente não para de se jogar em um precipício de misantropia e niilismo.
Hoje o tempo não melhora não.
terça-feira, 17 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
#12 - Ahh ..!
Ahh eu quero sexo, quero perder a razão, entregar-me ao naturalismo que todo mundo tanto mascara. Quero ser o animal que sou e abandonar a camisa de força que a sociedade colocou sobre minhas ideologias. Quero amar, provar da loucura que os loucos chamam de normal, entregar meu coração a alguém que o destroçará inúmeras vezes, sofrer o desespero de não poder viver a vida, ficar desconcertado e, ao fim do dia, morrer.
Quero sair do ventre do meu subconsciente intrépido toda manhã e adentrar-me na rotina desconfigurada que guia minha vida. Quero não apenas que nossos destinos se cruzem, mas que se juntem eternamente até quando possível. Quero teus dedos entrelaçados entre os meus quando estivermos juntos, teus braços e pernas para abraçar quando estiver frio, tua boca, seus olhos, seu suor, seu calor. Quero decorar tua geografia, consumir o fogo que consome minha sanidade. No fim da noite, porém, preciso do seu coração. Sem ele eu não nasceria novamente quando a claridade batesse sobre nossas pesadas pálpebras. Sem ele todo o resto não serviria à propósito nenhum. Seu coração mantém os batimentos do meu; e o seu amor os colocam na mesma freqüência. Preciso de ti, minha musa.
Quero sair do ventre do meu subconsciente intrépido toda manhã e adentrar-me na rotina desconfigurada que guia minha vida. Quero não apenas que nossos destinos se cruzem, mas que se juntem eternamente até quando possível. Quero teus dedos entrelaçados entre os meus quando estivermos juntos, teus braços e pernas para abraçar quando estiver frio, tua boca, seus olhos, seu suor, seu calor. Quero decorar tua geografia, consumir o fogo que consome minha sanidade. No fim da noite, porém, preciso do seu coração. Sem ele eu não nasceria novamente quando a claridade batesse sobre nossas pesadas pálpebras. Sem ele todo o resto não serviria à propósito nenhum. Seu coração mantém os batimentos do meu; e o seu amor os colocam na mesma freqüência. Preciso de ti, minha musa.
sábado, 14 de maio de 2011
#11 - Confessions
Eu sinto você como se estivesse debaixo da minha pele, entre as minhas vísceras, queimando. És minha musa, meu amor; minha música, minha poesia, tudo o que vejo, ouço e crio. É você, amor. Mas eu não a amo, e não quero te amar. Teu amor representa vulnerabilidade, mortalidade. Te amar significa a morte de tudo o que me fortaleceu até hoje; significa ter a possibilidade de te perder, de sofrer como nunca sofri, novamente; e eu não quero isso. Enquanto a paixão mantém minha embriaguez com a noção de que tudo é eterno e que problemas não existirão, o teu amor representa sobriedade. Eu não quero isso. Na verdade, amor, eu não posso mentir; o que eu quero é liberdade, não correntes.
Sinto dizer, amor, que não suporto mais isso. Sinto dizer que, infelizmente, eu cansei. Tenho medo de você, do que você representa, pois já não consigo não pensar em ti; não consigo ser eu mesmo sem você ao lado. Sem a tua presença eu perco o paladar, perco o tato; a vida perde o gosto. Temo porque quero a liberdade de demonstrar esse afeto explicitamente, todo tempo, intrinsecamente. Temo porque até mesmo nossa paixão foi sóbria, com alguns poucos momentos de ressaca. É um jogo de roleta russa particular, com altos e baixos, onde você é o gatilho e a pólvora, e eu, a munição. Eu já jogo teu jogo, já visto a sua bandeira. Você é meu rumo, meu sentido, minha alegria!
...A verdade, amor, é que eu temo porque te amo e amo te amar.
Sinto dizer, amor, que não suporto mais isso. Sinto dizer que, infelizmente, eu cansei. Tenho medo de você, do que você representa, pois já não consigo não pensar em ti; não consigo ser eu mesmo sem você ao lado. Sem a tua presença eu perco o paladar, perco o tato; a vida perde o gosto. Temo porque quero a liberdade de demonstrar esse afeto explicitamente, todo tempo, intrinsecamente. Temo porque até mesmo nossa paixão foi sóbria, com alguns poucos momentos de ressaca. É um jogo de roleta russa particular, com altos e baixos, onde você é o gatilho e a pólvora, e eu, a munição. Eu já jogo teu jogo, já visto a sua bandeira. Você é meu rumo, meu sentido, minha alegria!
...A verdade, amor, é que eu temo porque te amo e amo te amar.
terça-feira, 10 de maio de 2011
:F
Engraçado como as coisas são.. A reciprocidade é tão real quanto o afeto, e a realidade é encarada e interpretada de maneira suspeita e duvidosa, sempre com um pé atras. O que interessa, porém, para uns, é nada disso; é simplesmente o afeto e a vontade de viver aquele plural, enquanto para outros, mais vividos e incrédulos, a necessidade de conhecer cada centímetro do terreno antes de o percorrer fala mais alto. O resultado decorrente de tudo isso dependerá de duas coisas: intensidade e vontade. O sentimento sempre fala mais alto, e as interpretações são importantes por ora, mas o tempo fará desvanecer qualquer incongruência com a verdade. Enquanto isso, bora viver a vida, e o tempo toma conta do resto!
Adoro-te.
<3
Adoro-te.
<3
Assinar:
Comentários (Atom)