Até aonde a epistemologia se comporta de maneira válida? Até que ponto o conhecimento tem valor?
Um dos fatores contribuintes para o atual quadro social, completamente enfermo, é, sem dúvida, o ópio do povo. São os haríolos; abutres decrépitos, ímprobos e ineptos que proferem com veemência, regurgitando toda uma promessa de salvação e ideologia opaca inelutável para quem se encontra despreparado e incapaz de criticar ou questionar. Consideram-se sagrados e falam em nome de um ser onisciente, onipresente e onipotente; de forma impetuosa e maliciosa, fazendo desvanecer qualquer vontade de protesto por parte do indivíduo. Extraem de maneira deplorável a significância que ele atribui à própria existência, forçando-o a aceitar uma entidade divina, perfeita e inalcançável; marcando de forma explícita a desigualdade inexorável entre as castas.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
#9
O que faz um homem entrar em conflito consigo mesmo, com sua moralidade, sua lógica, se não o amor? A paixão é visceral, lacera a sanidade da pessoa. Não se dorme sem pensar nem acorda sem se lembrar do outro alguém. Aquela angústia de existir no singular e não ser o plural de outra existência machuca, e as vicissitudes da vida recordam de maneira crua, fria e seca os detalhes de uma pessoa que não se importa em importar tanto para você. É, é o "amor". Esse que o reprime e condena por não ser outro; que pega seus objetivos e prioridades à força e os coloca de lado, para que haja espaço. Ele te mata, transforma em outra pessoa, mantém apenas a tua essência e libera o seu orgulho e as tuas loucuras para que o sinta dentro de cada veia, cada fibra do seu corpo. É sempre o mesmo, sempre. Indefensável e imprevisível. Agora, a paixão, queima de maneira desesperadora, mantendo a loucura à flor da pele, num gargalo perigoso, no ápice entre o doce e o amargo. A busca, a conquista, se desenrolam em passos desconhecidos, aflitamente ensaiados. A paixão é o prelúdio, turbulento e agitado, desordenado, do amor. Ah, o amor.. Como é bom amar! O amor é um monólogo a dois, a abstração de um turbilhão de emoções, agora, concretas. Não se aprende a amar, se sente. Não há um porque, simplesmente porque não é necessário. Se ama por ódio e prazer do mesmo jeito que se chora por alegria e tristeza. O amor é lindo, perigoso, desconhecido, traiçoeiro. Mas apesar de todas as contradições e misticismo, o amor é amado por todos que um dia amaram e foram amados. O amor é tudo. É querer não apenas viver, como morrer por alguém. É devotar sua vitalidade à outra pessoa. Amar significa esperar uma vida inteira. Amar não significa querer dar o mundo, a lua e todo o universo para alguém; mas o seu mundo, o seu coração, teu sangue.
Amar é ser amado, é a justificativa de toda ansiedade, angustia, tudo sofrido até então.
Cara, o que é o amor?
Amar é ser amado, é a justificativa de toda ansiedade, angustia, tudo sofrido até então.
Cara, o que é o amor?
domingo, 3 de abril de 2011
#8
Humanidade, palavra que por definição envolve bondade, benevolência. O que resta ainda de humano no homem moderno, esse que ama, promove e protege um sistema que escraviza a si mesmo? Uma equação simples para um sistema complexo; enquanto os democratas continuarem financiando os ditadores e o povo que sustenta essa estrutura corrupta continuar preocupado em beber, ver o jogo no fim de semana e meter, o quadro não vai mudar. O povo quer isso, o povo quer farra. E aí aparece um senhor, de origem humilde, sorriso simpático, histórico batalhador e sofrido; e o povo, aquele mesmo citado anteriormente, se identifica. É lindo. E votam no molusco, entregando a ele o maior brinquedo possível, o Brasil. Helicóptero, avião, filho milionário, etc. Será que o molusco vai se acostumar a viver sem o brinquedo? Bom, mas ele ajudou muito. Copiou o bolsa família, criou mais currais eleitorais e fez seu nome de maneira honrosa.
E o povo, ganhou o que ao entregar o brinquedo na mão do demagogo? O cidadão ganhou a TV nova que colocou na sala, financiada em 100x e o bolsa família, bolsa bacon, bolsa escola, bolsa faculdade, bolsa taxi, bolsa onibus. Pronto. É o casal perfeito; um péssimo sistema educativo de mãos dadas com as grandes armas de manipulação em massa, isso sem contar com a vontade do próprio indivíduo de ler, buscar conhecimento, instrução. São grandes aliados: A inépcia, dominante entre os menos privilegiados; e os líderes do rebanho, operando com aquele jeitinho brasileiro, sempre conveniente, adquiridos de maneira empírica; resultando, é claro, no grande despautério descarado que conhecemos como política. São os grandes pilares de uma sociedade lacerada; sem virtudes, sem caráter.
O grande problema é que o cidadão vive em uma sociedade onde tudo é comercializado. Do corpo perfeito e inatingível das panicats à que música que ele escuta, tudo ja é pré selecionado. Os valores de hoje são ditados, em alto e bom tom, de maneira silenciosa, em cada outdoor, cada canal de televisão. É claro que o cidadão não é culpado disso. Ele ja nasceu nessa merda, desse jeito. O que ele tem na cabeça é justamente o que é pra ele ter na cabeça. Ele tem que trabalhar, pagar imposto, ir pra igreja, assistir BBB, comprar aquele celular novo, aquela roupa. O capitalismo é assim. O fulano nasce para ser alguém, e esse alguém depende de quanto você tem. Nos tempos hodiernos, o importante é sobreviver, não ser engolido pelo sistema. A sociedade é composta de homens vivendo da única maneira que sabem. Não se explora o talento, a arte; isso não paga a conta de ninguém. A situação ja beira um precipício letal. O ser humano já não tem a liberdade de desenvolver seu real talento, de explorar seu potêncial. Ele já é escravo de um sistema monetário perverso. Porém, esse quadro pode mudar. É necessário consciência social, política, interesse do próprio cidadão em questionar os porquês. É preciso ter fome de conhecimento, vontade de atribuir um significado e valor à própria vida que não são vendidos comercialmente. Não é tão difícil quebrar um paradigma. Difícil é fazer o que todos nós já fazemos, trabalhar igual animais, muitas vezes nos privando de exercer determinadas atividades que amamos, para sustentar um sistema monetário sujo que beneficia a grande elite. Difícil é dar o sangue para pagar o maior imposto do mundo e ver nossos representantes cuspirem na cara dos eleitores, esses que, como bom gado, ficam sem palavra ou ação por falta de instrução e excesso de manipulação da mídia. Difícil é ser escravo de uma liberdade capitalista ilusória.
E o povo, ganhou o que ao entregar o brinquedo na mão do demagogo? O cidadão ganhou a TV nova que colocou na sala, financiada em 100x e o bolsa família, bolsa bacon, bolsa escola, bolsa faculdade, bolsa taxi, bolsa onibus. Pronto. É o casal perfeito; um péssimo sistema educativo de mãos dadas com as grandes armas de manipulação em massa, isso sem contar com a vontade do próprio indivíduo de ler, buscar conhecimento, instrução. São grandes aliados: A inépcia, dominante entre os menos privilegiados; e os líderes do rebanho, operando com aquele jeitinho brasileiro, sempre conveniente, adquiridos de maneira empírica; resultando, é claro, no grande despautério descarado que conhecemos como política. São os grandes pilares de uma sociedade lacerada; sem virtudes, sem caráter.
O grande problema é que o cidadão vive em uma sociedade onde tudo é comercializado. Do corpo perfeito e inatingível das panicats à que música que ele escuta, tudo ja é pré selecionado. Os valores de hoje são ditados, em alto e bom tom, de maneira silenciosa, em cada outdoor, cada canal de televisão. É claro que o cidadão não é culpado disso. Ele ja nasceu nessa merda, desse jeito. O que ele tem na cabeça é justamente o que é pra ele ter na cabeça. Ele tem que trabalhar, pagar imposto, ir pra igreja, assistir BBB, comprar aquele celular novo, aquela roupa. O capitalismo é assim. O fulano nasce para ser alguém, e esse alguém depende de quanto você tem. Nos tempos hodiernos, o importante é sobreviver, não ser engolido pelo sistema. A sociedade é composta de homens vivendo da única maneira que sabem. Não se explora o talento, a arte; isso não paga a conta de ninguém. A situação ja beira um precipício letal. O ser humano já não tem a liberdade de desenvolver seu real talento, de explorar seu potêncial. Ele já é escravo de um sistema monetário perverso. Porém, esse quadro pode mudar. É necessário consciência social, política, interesse do próprio cidadão em questionar os porquês. É preciso ter fome de conhecimento, vontade de atribuir um significado e valor à própria vida que não são vendidos comercialmente. Não é tão difícil quebrar um paradigma. Difícil é fazer o que todos nós já fazemos, trabalhar igual animais, muitas vezes nos privando de exercer determinadas atividades que amamos, para sustentar um sistema monetário sujo que beneficia a grande elite. Difícil é dar o sangue para pagar o maior imposto do mundo e ver nossos representantes cuspirem na cara dos eleitores, esses que, como bom gado, ficam sem palavra ou ação por falta de instrução e excesso de manipulação da mídia. Difícil é ser escravo de uma liberdade capitalista ilusória.
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